Sábado, 3 de Janeiro de 2009

Porque se esquecem as lições da História...

[...] A minha vida inteira tem sido uma confusão, uma desordem. A deles não. Eles trabalham para qualquer coisa, com um fim, e eu também quero trabalhar para qualquer coisa. Sinto-me morto. Pensei que talvez pudesse volter a viver.

[...]

- Está a acordar, Jim, está com melhor cara! Mas não imagina no que se vai meter. Poderia informá-lo, mas isso não serve de nada enquanto não passamos pelas coisas.

- Já alguma vez teve um emprego em que, quando adquiria prática suficiente para ser aumentado, era despedido e substituído por outro? Já alguma vez trabalhou nalgum lado em que falassem de lealdade para com a firma, lealdade que significava espiar as pessoas que o cercavam? Com mil raios, não tenho nada a perder!

- Nada, excepto ódio - disse Harry, calmamente. - Ficará surpreendido quando verificar que deixou de odiar as pessoas. Não sei porque é, mas costuma acontecer isso.

 

John Steinbeck, Batalha Incerta

publicado por Elisabete às 10:06
link do post | comentar | favorito
2 comentários:
De IBEL a 3 de Janeiro de 2009 às 17:06
Ó elisabete, onde vais tu buscar sempre o texto certo? Invejo essa cultura.
Nunca li a Batalha Incerta e não sei se vou ter tempo para lê-la, mas vejo-a todos os dias por aí, amiga!
De Elisabete a 4 de Janeiro de 2009 às 10:52
A batalha mais incerta é a da vida, amiga.
Bjs

Comentar post

*mais sobre mim

*links

*posts recentes

* Joaquim Alberto

* ANTERO – ONTEM, HOJE E AM...

* QUINTA DE BONJÓIA [PORTO]

* POMPEIA: A vida petrifica...

* JOSÉ CARDOSO PIRES: UM ES...

* PELA VIA FRANCÍGENA, NO T...

* CHILE: O mundo dos índios...

* NUNCA MAIS LHE CHAMEM DRÁ...

* ARTUR SEMEDO: Actor, galã...

* COMO SE PÔDE DERRUBAR O I...

* DÉCIMO MANDAMENTO

* CRISE TRAZ CUNHALISMO DE ...

* O CÓDIGO SECRETO DA CAPEL...

* O VOO MELANCÓLICO DO MELR...

* Explicação do "Impeachmen...

* CAMILLE CLAUDEL

* OS PALACETES TORNAM-SE ÚT...

* Tudo o que queria era um ...

* 1974 - DIVÓRCIO JÁ! Exigi...

* Continuará a Terra a gira...

* SETEMBRO

* SEM CORAÇÃO

* A ESPIRAL REPRESSIVA

* 1967 FÉ DE PEDRA

* NUNCA MAIS CAIU

* Alfama é Linda

* Por entre os pingos da ch...

* DO OUTRO LADO DA ESTRADA

* Não há vacina para a memó...

* Um pobre e precioso segre...

*arquivos

* Dezembro 2018

* Junho 2018

* Maio 2017

* Abril 2017

* Março 2017

* Fevereiro 2017

* Janeiro 2017

* Setembro 2016

* Junho 2016

* Abril 2016

* Novembro 2015

* Setembro 2015

* Agosto 2015

* Julho 2015

* Junho 2015

* Maio 2015

* Março 2015

* Fevereiro 2015

* Janeiro 2015

* Dezembro 2014

* Fevereiro 2014

* Janeiro 2014

* Dezembro 2013

* Novembro 2013

* Setembro 2013

* Agosto 2013

* Julho 2013

* Junho 2013

* Maio 2013

* Abril 2013

* Março 2013

* Fevereiro 2013

* Janeiro 2013

* Dezembro 2012

* Novembro 2012

* Outubro 2012

* Setembro 2012

* Agosto 2012

* Julho 2012

* Maio 2012

* Abril 2012

* Março 2012

* Janeiro 2012

* Dezembro 2011

* Novembro 2011

* Outubro 2011

* Setembro 2011

* Julho 2011

* Maio 2011

* Abril 2011

* Março 2011

* Fevereiro 2011

* Janeiro 2011

* Dezembro 2010

* Novembro 2010

* Outubro 2010

* Agosto 2010

* Julho 2010

* Junho 2010

* Maio 2010

* Abril 2010

* Março 2010

* Fevereiro 2010

* Janeiro 2010

* Dezembro 2009

* Novembro 2009

* Outubro 2009

* Setembro 2009

* Julho 2009

* Junho 2009

* Maio 2009

* Abril 2009

* Março 2009

* Fevereiro 2009

* Janeiro 2009

* Dezembro 2008

* Novembro 2008

* Outubro 2008

* Setembro 2008

* Agosto 2008

* Julho 2008

* Junho 2008

* Maio 2008

* Abril 2008

* Março 2008

* Fevereiro 2008

* Janeiro 2008

* Dezembro 2007

* Novembro 2007

* Outubro 2007

* Setembro 2007

* Agosto 2007

* Julho 2007

* Junho 2007

* Maio 2007

* Abril 2007

* Março 2007

* Fevereiro 2007

*pesquisar