Segunda-feira, 8 de Junho de 2009

Quem semeia...

 

Quem semeia ventos

colhe tempestades! 

 

Acredito que os Professores foram parte  importante desta tempestade.

Mas não tenhamos ilusões! Os partidos ditos do poder vão continuar com esta política na Educação.

É preciso que nas próximas Eleições Legislativas não nos deixemos iludir com o voto útil.

Só uma oposição forte, um contrapoder eficaz, pode obrigar o Governo a seguir políticas educativas credíveis e a respeitar a função docente.

 

 

 

publicado por Elisabete às 11:36
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Sexta-feira, 29 de Maio de 2009

Professores castrados, NÃO!!!

Edvard Munch - O Grito

 

 

Sumariamente, pode-se dizer o seguinte: a dupla vertente da governação Sócrates que evocámos atrás – por um lado, o centralismo autoritário, regulador, fazendo intervir o Estado nos mais ínfimos mecanismos da vida social; por outro, a vontade de “emagrecer o Estado”, de reduzir o seu peso na sociedade civil, “modernizando” o seu funcionamento, leva a que os efeitos das reformas, e em particular a do sistema educativo, possam ser, na substância, puramente superficiais, não produzindo mudanças de fundo, e, na forma, imperativos pesadíssimos, tarefas insuportáveis e inexequíveis. Porquê? Porque – e refiro-me aqui ao Estatuto da Carreira Docente, ao Estatuto do Aluno e à avaliação dos professores – a vertente autoritária e super-reguladora do Estado exerce-se fundamentalmente e quase exclusivamente na forma, na burocracia, nas centenas de documentos, formulários, regulamentações que os professores devem estudar, preencher, horários extraordinários que devem cumprir, etc., sem que os conteúdos do ensino, a substância da relação de aprendizagem professor-aluno seja tratada. Quem examine em pormenor toda esta extraordinária burocracia, que já é pós-kafkiana, a que estão submetidos os professores fica com a ideia de que uma espécie de delírio atravessa quotidianamente os conceptores e decisores do MNE. É verdade que o governo recuou depois das manifestações e greves dos professores. Mas não esqueçamos que toda aquela burocracia que caiu sobre os professores, sufocando-os, impedindo-os de ensinar, foi pensada para ser aplicada – o que revela mesmo um certo delírio na concepção das tecnologias de biopoder. O processo de domesticação dos professores está em curso – e longe de ter terminado. Mas o que se passou chegou para ver que tipo de “modernização" da educação, através da avaliação, está nos espíritos dos governantes, mesmo se estes, pela resistência dos professores, que contaminou a opinião pública, foram levados a ceder em certos aspectos.
Porquê tudo isto? Porque o interesse do Governo é, antes de mais, cumprir a racionalidade orçamental, levando dezenas de milhares de professores a abandonar a escola. Através, afinal, de um sistema educativo em que avaliar significa desnortear, desanimar, dominar, humilhar, desprezar os professores, os alunos e a educação. É o máximo de mais-valia de biopoder que o Governo quer extrair – com o risco, inevitável, de o sistema se voltar contra si mesmo.
Durante o período de confronto mais agudo entre professores e o Ministério da Educação, o Governo reagiu segundo uma estratégia que lhe é própria: às manifestações de massa (100 000 e 140 000 pessoas na rua), às greves de professores (mais de 90% de participação), respondeu com o silêncio e a inacção. Justificando-os com esta frase: “Estamos em democracia, toda a gente tem o direito de se manifestar. Que se manifestem à vontade. Mas nós temos também o direito de continuar a fazer o que fazemos.” Ou seja, quanto a nós, continuaremos a enviar-lhes directivas, portarias, regulamentos a cumprir sob pena de… (ser punido segundo a lei). Fugindo à contenda, tornando-se ausente, o poder torna a realidade ausente e pendura o adversário num limbo irreal. Deixando intactos os meios da contestação mas fazendo desaparecer o seu alvo, desinscreve-os do real. É uma técnica de não-inscrição. Ao separar os meios do alvo, faz-se do protesto uma brincadeira de crianças, uma não-acção, uma acção não-performativa. Esta reduz-se a um puro discurso contestatário, esvaziado do conteúdo real a que reenviava (é o avesso, no plano da acção, do enunciado de Austin: um acto que é um discurso). Resultado: o professor volta à escola, encontra a mesma realidade, mas sofre um embate muito maior. É essa a força da realidade. É essa a realidade única. E é preciso ser realista. Assim começa a interiorização da obediência (e, um dia, do amor à servidão, como notou La Boétie).
No processo de domesticação da sociedade, a teimosia do primeiro-ministro e da sua ministra da Educação representam muito mais do que simples traços psicológicos. São técnicas terríveis de dominação, de castração e de esmagamento e de fabricação de subjectividades obedientes. Conviria chamar a este mecanismo tão eficaz “a desactivação da acção”. É a não-inscrição elevada ao estatuto sofisticado de uma técnica política, à maneira de certos processos psicóticos.
 
 
José Gil, Em Busca da Identidade – o desnorte

 

 

publicado por Elisabete às 19:00
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Segunda-feira, 13 de Abril de 2009

Lá como cá...

Para quando a inversão urgente na Educação? Estamos quase a bater no fundo do poço. Em Portugal como na Alemanha e não só...

 

 

 

Os professores
 
Já de si, a vida dos professores não é fácil. Para já, os outros grupos sociais têm-lhes um desprezo latente. Este deve-se ao facto de nunca terem abandonado o sistema escolar para se afirmarem na vida fora do mesmo. Após o tempo da escola, transferem-se para uma universidade, de onde regressam à escola para se tornarem funcionários públicos. Semelhante percurso pode ser interpretado como sinal de medo perante a vida, e de incapacidade. Para além disso, qualquer um de nós se recorda com especial precisão dos professores que no nosso tempo de escola fizeram figuras deploráveis. Isso aumenta o desprezo. Acresce que os professores têm mesmo uma determinada doença profissional: lidam, dia após dia, com adolescentes e crianças; assim, é inevitável que facilmente se tornem infantis. Um contacto permanente tem os seus reflexos no estilo comunicativo do lado oposto: esta é uma lei social. Os professores são, por isso, facilmente capazes de se exaltar com coisas secundárias e de fazer de uma mosca um elefante.
Mas este desprezo é injusto face a uma tarefa que nem um gestor experiente, nem um empresário com nervos de aço haveria de aguentar durante uma manhã sem pensar em fugir: nomeadamente a de levar uma horda de selvagens sem interesse na aprendizagem, mal-educados e habituados ao entretenimento televisivo a interessarem-se pela sublimidade do Idealismo alemão, enquanto estes não pensam noutra coisa senão organizarem ataques à dignidade do professor. Ninguém fora do recinto escolar faz uma pequena ideia deste combate diário contra a insolência pura e simples, a maldade sádica e a crueza mental. E o que é pior é que o professor ainda por cima tem de suportar que lhe sejam apontadas responsabilidades pela rudeza e falta de educação dos seus alunos: ele próprio tem a culpa; ele é que não tem mão na turma, os alunos não curtem as suas aulas, pelo contrário, sentem-se maçados. Quem o souber, venha daí e diga como é que alguém há-de pôr os miúdos a curtir a “Ifigénia” de Goethe: já ninguém espera da miudagem que traga de casa um mínimo de civilização. O seu comportamento é unicamente imputado às aulas, ao passo que na realidade padecem de falta de capacidade de concentração e de défices educacionais de fabrico caseiro.
Nesta situação, os ministros da cultura e as administrações escolares, cujos representantes mal devem conhecer a situação nas escolas por experiência própria, retiraram aos professores a maior parte dos meios disciplinares, de modo que agora existe uma desigualdade de armas absoluta. Castigos como repreensões, admoestações, notificações, notificações dos pais e – no caso de faltas graves – a ameaça de exclusão ou a exclusão efectiva da escola encontram-se tão cerceados por regulamentos, requerimentos, votações e reuniões escolares que qualquer professor prefere prescindir deles: com todo este aparato, ele castigar-se-ia sobretudo a si próprio. Como os alunos estão a par disso, ainda fazem troça dele.
Ora, como os professores são oficialmente culpados pelos seus próprios problemas, são empurrados para a via da mentira; fazem segredo das suas próprias dificuldades. Um discurso público (troca de pensamentos e opiniões) em que os seus problemas pudessem ser descritos não existe. Deste modo quebra-se a solidariedade entre os professores, que passam a concorrer uns com os outros com uma mentirosa política de imagem pública. Fingem-se bem sucedidos e fazem de conta que não têm problemas. Na realidade, muitos de entre eles encontram-se profundamente desmoralizados. Tanto mais assim é se, em tempos, compartilharam ideais educacionais de esquerda. Na sua própria perspectiva, falharam duplamente e têm de escamotear essa realidade para assegurarem a sua sobrevivência psíquica.
Entretanto as escolas tornaram-se quase por completo presas dos partidos políticos. São poucos os postos de director de escola ocupados sem se olhar à filiação partidária dos candidatos. O partido que se encontra no governo do respectivo Estado federal serve-se da política de ensino para ter alguma coisa para apresentar na próxima campanha eleitoral: uma nova medida, uma nova concepção apaixonante, um novo rótulo interessante. Deste modo, a escola, que necessita de poder fazer planificações de longo prazo, em mantida em ebulição por sucessivos inventos-fantasma: aulas interdisciplinares, projectos, novas constituições escolares, modelos de gestão partilhada, formas de envolver os pais sucedem-se uns aos outros e gastam o ar rarefeito da esperança pela sua própria fragilidade.
Em resumo, as escolas estão num estado tão lastimável que a miséria permanece completamente desconhecida, visto a sua dimensão ser inconcebível.
Isto não significa que não existam, aqui e ali, escolas funcionais, directores empenhados e professores bem sucedidos, assim como alunos medianamente felizes. Talvez até existam bastantes. Mas escolas assim já não são a regra, passando as outras por excepções; antes, as escolas do horror são consideradas tão normais como as outras.
Tal estado de coisas deve-se ao facto de se terem perdido as referências. Já não se sabe o que deve ensinar-se, e com que finalidade. Uma vez que os antigos cânones da educação escolar parecem ser redutores e caducos, desistiu-se das normas por completo. Aqui é que reside o erro. É desta confusão que todo o novo início tem de partir. […]
 
 
 

Dietrich Schwanitz, CULTURA - Tudo o que é preciso saber

 

publicado por Elisabete às 12:10
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Quarta-feira, 11 de Março de 2009

SACRIFÍCIO E ABNEGAÇÃO

 

1.Convidaram-me para falar de livros, numa escola secundária. De literatura e de teatro, espelhos de vida, que reflectem a luz de mil e uma estradas, interrogam, sugerem caminhos. Durante mais de noventa minutos, tive à minha volta jovens cujo futuro se joga em cada instante. Até naquela simples conversa. Porque nenhuma conversa é pacífica, inconsequente, quando sincera: sempre alguma coisa fica. A turma reunia estudantes de ciências naturais, economia, matemática e uma aluna de artes. Companheiros, afinal, de um mesmo combate: a conquista da personalidade própria, que se esboça, experimenta, tacteia, afirma. Difícil era agarrar duas coisas: a confiança e a atenção. Havia, neles, porém, curiosidade e vontade de encontrar respostas. Não lhas dei eu: discutimo-las juntos, em boa fé. Os professores fazem isso todos os dias, com três blocos de noventa minutos seguidos. Apaixonante mas arrasador.         
 
2.E concluí que o problema da avaliação dos professores esconde (e ao poder serve que esconda) outros não menos graves: carência de pessoal docente, que assoberba de trabalho os que ainda existem (e resistem); acumulação de funções administrativas, que lhes não cabem (matrículas, pautas); impossibilidade cronométrica (falta de tempo) de se actualizarem. Leitor: o professor não é um funcionário público igual aos mais. Para lá do ensino, é psicólogo, assistente social, empregado de secretaria. Como conseguiu a professora que me convidou obter os resultados que obteve: alunos informados, disponíveis, interessados? Certamente, graças ao sacrifício e à abnegação, timbre dos verdadeiros mestres.    
 
Manuel Poppe, O Outro Lado
Jornal de Notícias [8.Março.2009]
publicado por Elisabete às 22:25
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Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008

Assim se fecham corações

Como podia eu, com um coração tão vasto que, como canta Jacques Brel, só se consegue ver metade dele, deixar de acreditar no que me garantia há meses, olhos nos olhos, o primeiro-ministro, que "ninguém que esteja com o coração limpo, com o coração aberto, pode concluir que esta proposta do Governo de Código do Trabalho não se destina a combater a precariedade e a defender os trabalhadores"?

Foi, por isso, um tremendo choque para o meu pobre, "limpo" e "aberto" coração ficar a saber pelo Tribunal Constitucional que o alargamento de 90 para 180 dias do período experimental afinal "dificulta o acesso […] à segurança no emprego". A agitação que vai no meu coração, com aurículas e ventrículos recriminando-se mutuamente e a tricúspide mergulhada em profunda crise de confiança nas instituições! De tal modo que, quando quis convencer o coração de que, como o primeiro-ministro garante agora, "a avaliação dos professores é indispensável para a melhoria do sistema educativo em Portugal nos próximos anos", o coração, outrora crédulo, me fez - imagine-se! - um manguito. Ou talvez não tenha sido a mim.
 
Manuel António Pina, Por Outras Palavras
Jornal de Notícias [29Dez2008]
publicado por Elisabete às 22:00
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Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2008

Coincidências? Talvez não...

A Brigada do Reumático e o Grupelho dos 13

A 14 Março de 1974, quando o Estado Novo se encontrava no estertor da agonia, um grupo de oficiais-generais dos três ramos das Forças Armadas realizou uma cerimónia de solidariedade com o regime, na sequência da qual Marcelo Caetano, em agradecimento, afirmou: «O país está seguro de que conta com as suas Forças Armadas e em todos os escalões destas não poderão restar dúvidas acerca da atitude dos seus comandos». Os apoiantes do Presidente do Conselho ficaram sugestivamente conhecidos como a «Brigada do Reumático».

Pouco mais de um mês depois dava-se o 25 de Abril. A acção da «Brigada do Reumático», ao contrário do que afirmara Marcelo Caetano, prenunciava, afinal, a queda do regime.

No passado dia 12 de Dezembro, um grupo de professores próximos ou filiados no PS (tanto quanto consta porque até ao momento ocultaram a sua identidade), foi mostrar solidariedade à Ministra da Educação, a quem apresentou um “Manifesto pela Avaliação de Desempenho Docente“.

Este caricato evento, longe de se afigurar como um mero facto isolado, inscreve-se numa estratégia mais vasta, visando construir uma imagem artificial de divisão dos professores e de unidade do partido governamental em torno da política educativa, onde se inclui a recepção de professores militantes do PS no Largo do Rato, o encontro da ministra com a JS e a mobilização geral dos opinadores socratinos para doutrinarem as massas nos jornais, rádios e televisões.

Se o objectivo do Manifesto é forjar uma ideia de força, a encenação do Grupelho dos 13, à semelhança da iniciativa da Brigada do Reumático, antolha-se-nos, ao invés, como uma clamorosa demonstração de fraqueza, um prenúncio dos dias do fim de um poder autocrático e incompetente, alicerçado nas frágeis bases da demagogia e da mentira, que - usando as sábias palavras de Manuel Alegre - transformou a democracia num teleguiado regime da imagem, da sondagem e da sacanagem… 

 

Mário Rodrigues,
in A Educação do meu Umbigo
http://educar.wordpress.com/
 
 
publicado por Elisabete às 15:38
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Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008

Pela Educação, por Portugal!

Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008

ENCONTRO NACIONAL DE ESCOLAS EM LUTA: LOCALIZAÇÃO

 

Vai decorrer, no próximo sábado, dia 6 de Dezembro, em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva, entre as 10:00h e as 17:00h, o ENCONTRO NACIONAL DE ESCOLAS EM LUTA .

Através desse encontro, organizado conjuntamente pelo MUP e pela APEDE, onde estarão presentes
algumas escolas (de Norte a Sul do País) e alguns movimentos de professores que se associaram a esta iniciativa, pretende-se delinear, para os tempos difíceis que se avizinham, as estratégias de resistência dentro das escolas e de formas de luta eficazes para o reforço do poder reivindicativo dos professores:


. pela suspensão do actual modelo de avaliação;
. pela revogação do Estatuto da Carreira Docente;
. por uma escola inclusiva e de qualidade.


As inscrições encontram-se abertas até ao final de sexta-feira, dia 5 (consultar
aqui).

 

publicado por Elisabete às 12:08
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Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008

Os Professores vão continuar...

os Professores não vão parar...

 

 

 

VIGÍLIA

 

Junto ao ME

até amanhã às 22h

 

 

 

os Professores continuam a lutar...

 

 

 

publicado por Elisabete às 22:14
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Terça-feira, 2 de Dezembro de 2008

Imperativo patriótico

GREVE NACIONAL DE PROFESSORES

3.DEZEMBRO.2008

 

Neste momento histórico da luta dos Professores, não pode haver razões para não fazer greve.

É o momento de sermos ressarcidos das humilhações e do desrespeito sofridos durante anos.

É o momento de gritar bem alto que estamos fartos de ser paus para todo o serviço.

É o momento de exigir o reconhecimento do nosso estatuto de especialistas em educação, tanto pela formação como pela experiência.

É o momento de exigir condições de trabalho dignas, no reconhecimento da importância da função docente.

É o momento de denunciar a política burocrática, medíocre, facilitista, sem sentido de futuro, seguida pelo Ministério da Educação.

É o momento de lutar por um sucesso escolar autêntico, repudiando o sucesso falsificado para a fachada das estatísticas.

É o momento de não desistir da possibilidade de ser feliz nesta profissão.

 

Colega,

 

Não tenhas medo! Atreve-te a crer que é possível dar a volta a isto! Não te iludas com interesses partidários!

Aqui não há partidos, não há Esquerda nem Direita. Há milhares de profissionais em luta por um futuro melhor para si, para os seus alunos, para o seu país.

 

Que amanhã as nossas escolas todas se conservem de portas cerradas!

 

 

 

publicado por Elisabete às 22:59
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Domingo, 30 de Novembro de 2008

LUTAR... Sempre!!!

 GREVE NACIONAL DE PROFESSORES
 3 DE DEZEMBRO DE 2008 - 4ª FEIRA

 

NÃO PODEMOS BAIXAR OS BRAÇOS !

 

As notícias do Governo e do ME atentam à desmobilização da Greve!
No dia 3 juntem-se e escolham os vossos representantes para o Encontro Nacional de Escolas em Luta a decorrer no dia 6!

A adesão tem sido enorme! De Norte a Sul do país teremos os representantes de escolas com vontade de concertar esforços!
Apelamos aos agrupamentos que ainda não fizeram a sua inscrição que o façam rapidamente!
A inscrição deverá ser feita para o endereço
eneluta@gmail.com com: nomes de 2 participantes / escola / telemóvel

Recordamos que o local do Encontro é em LEIRIA, no TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA, entre as 10h e as 17h.
Sublinhamos que uma das intenções deste Encontro é canalizar as energias adquiridas na luta contra o modelo de avaliação para derrubarmos o Estatuto da Carreira Docente.

 

 TODOS JUNTOS POR UMA GREVE TOTAL

 DOS PROFESSORES E EDUCADORES
 PARTICIPA ACTIVAMENTE !

 

Movimento Professores Revoltados  Integra a  A.P.E.D.E. desde a sua formação!


 
AGENDA DE LUTA :

 

3 Dezembro - Greve Nacional dos Educadores e Professores

 

4/5 Dezembro - Vigília permanente no Ministério da Educação

 

6 Dezembro - Encontro Nacional de Escolas em Luta (Leiria, 10h, Teatro José Lúcio da Silva)


9 Dezembro - Greve região Norte


10 Dezembro - Greve região Centro


11 Dezembro - Greve região Grande Lisboa


12 Dezembro - Greve região Sul

 

19 Janeiro - Nova Greve Nacional

publicado por Elisabete às 21:06
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Sábado, 29 de Novembro de 2008

EDUCAÇÃO

Textos a ler:

 

1

mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/11/ns-vamos-ganhar.html

 

2

movimentoprofessoresrevoltados.blogspot.com/2008/11/exmo-senhor-presidente-da-repblica.html

 

3

correntes.blogs.sapo.pt/176412.html

 

 

publicado por Elisabete às 16:39
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Quarta-feira, 26 de Novembro de 2008

Ler nas entrelinhas... ou a queda da máscara

 

 

Sempre dissemos que a política do Ministério da Educação, em relação aos Professores, era meramente economicista.

A Ministra e os seus acólitos tentaram, sempre, fazer passar a imagem de preocupação com a qualidade do Ensino, culpando os Professores do estado calamitoso a que chegámos. Foi visível, no discurso de Jorge Pedreira (Prós e Contras), a preocupação em lançar para cima dos Professores o ónus do insucesso dos alunos.

 

Agora, criam duas espécies de avaliação para os docentes:

 

- a obrigatória, que avalia o aspecto organizacional (seja lá o que for este palavrão);

- a voluntária, que avaliando a componente científico-pedagógica, permite o acesso às classificações de Muito Bom e Excelente e, dependendo das cotas, à progressão na carreira.

 

Como se vê, o aspecto científico-pedagógico é irrelevante para o ME. A condição obrigatória, para se ser Professor, é, apenas e só, ser satisfatório no aspecto organizacional. 

 

Ainda acreditam que eles se preocupam com a qualidade do Ensino?

Eu não. Penso é que a senhora Ministra deseja:

- poupar dinheiro, continuando a impedir a progressão à maioria dos Professores;

- elevar artificialmente os níveis de sucesso dos alunos, usando Professores organizadinhos e amestrados que, baixando obedientemente a cabeça e tapando os olhos, abdiquem da sua obrigação de ser exigentes, também eles, no aspecto científico. No extremo e comparativamente, importante será a organização do portefólio e do caderno diário do aluno e não os conhecimentos e preparação científica que possa ter.

 

Se deixarmos... que futuro nos espera?

 

publicado por Elisabete às 17:20
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Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008

Guerras civis e outras barbaridades

Até os Professores aposentados dizem presente

 

O jornalista Rafael Barbosa, no seu artigo de opinião O povo não gosta de guerras civis (Jornal de Notícias de hoje), reduz a luta travada pelos Professores (contra o Estatuto da Carreira Docente e o seu Modelo de Avaliação) a uma simples guerra entre Lurdes Rodrigues e Mário Nogueira.

 

O senhor jornalista anda mal informado e desatento. De outro modo, saberia que:
 
1º Pela primeira vez, todos os Sindicatos de Professores, e não só os da FENPROF de Mário Nogueira, estão unidos nesta luta que pretendem levar até ao fim;
 
2º Existem movimentos autónomos, que dão voz ao descontentamento da grande maioria dos Professores e que, estou certa, não baixarão os braços, no caso de os Sindicatos fazerem um acordo que não obtenha a aprovação dos docentes;
 
3º Os Professores estão fartos de serem humilhados e menosprezados, desde há anos, em especial por esta Ministra. Ou já esqueceu da forma ignóbil como Lurdes Rodrigues tentou denegrir os Professores, logo no início do seu mandato?
 
Felicito-o pelos seus conhecimentos da História de Roma, mas lamento a ignorância que revela das causas e da justiça desta luta que os Professores travam pela sua dignidade profissional e por uma Escola Pública de qualidade.
 
Dir-me-á que há Professores que aceitam, sem protestar, as regras vindas "de cima". Com certeza. Como em todas as profissões, nesta também há quem seja presa da ambição (esperando sempre ganhar qualquer coisinha), do medo ou do comodismo.
Felizmente, por esta vez, não passam de uma minoria pequenininha.
E vivemos numa Democracia... Ou não?
publicado por Elisabete às 17:04
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Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008

Encontro de Escolas: Leiria, 6 de Dezembro

 

 

ENCONTRO NACIONAL DE ESCOLAS EM LUTA
 
A APEDE e o MUP vêm anunciar uma iniciativa conjunta: a realização de um «Encontro Nacional de Escolas em Luta» para o próximo dia 6 de Dezembro, em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva. O Encontro terá início às 10h e prolongar-se-á até às 17h, com intervalo para o almoço.
Apelamos a que todas as escolas que estão a desenvolver processos de resistência, nomeadamente através da suspensão da avaliação do desempenho, escolham dois representantes para participarem nesse Encontro.

Colegas,

A VOSSA PARTICIPAÇÃO NO ENCONTRO NACIONAL DE ESCOLAS EM LUTA É FUNDAMENTAL, SE QUISERMOS APROVEITAR TODA A ENERGIA CRIADA EM TORNO DA LUTA CONTRA O MODELO DE AVALIAÇÃO PARA COMBATERMOS TAMBÉM O ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE. É aí que devemos concentrar, doravante, todos os nossos esforços. Precisamos, pois, de reflectir em conjunto sobre as formas de luta e as acções mais adequadas para derrubar, a partir das nossas escolas, o Estatuto da Carreira Docente. Esse é o principal objectivo do Encontro que queremos promover.


Inscrições e informações através do e-mail eneluta@gmail.com
As inscrições dos participantes devem conter os seguintes elementos: nome, escola, contacto telefónico.
publicado por Elisabete às 16:24
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Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

Cuidado com os alçapões!

 

 

"Jurassik Park"
 
Começa a ser fastidioso falar da ministra da Educação. Afinal de contas, como Brecht diria, o Sol nasce todos os dias sem querer saber dela, o trigo cresce nos campos, as estações sucedem-se. Mas que pode fazer o pobre cronista, se ela se tornou, se calhar contra a sua vontade, o lamentável protagonista do filme hoje mais visto em todas as salas do país? Desta vez, a crer na TSF, Lurdes Rodrigues “reconheceu segunda-feira a dificuldade das escolas na aplicação do processo de avaliação dos professores” e já “admite alterar o sistema”.
Durante o fim-de-semana, o argumentista ter-lhe-á escrito novos diálogos, pois ainda no sábado ela garantia no “Expresso” que não se passava nada. A explicação da inesperada evolução tem, tudo o indica, 150 anos, que se comemorarão em 2009, ano de eleições. E, como Darwin mostra em “A origem das espécies”, o processo evolutivo de selecção natural implica que só organismos (incluindo ministros e maiorias) capazes de adaptar-se ao ambiente (e, no caso, que ambiente!) tendem a sobreviver. Resta saber se se trata de adaptação ou só de aclimatação ao tempo que faz.
 
Manuel António Pina

JN, Por Outras Palavras [18Nov2008]

publicado por Elisabete às 11:31
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Segunda-feira, 17 de Novembro de 2008

Da importância da Avaliação à desconfiança nas instituições

 

 

A Avaliação dos Professores está na ordem do dia. De repente, todos desatam a falar da necessidade absoluta dos Professores serem avaliados, estejam ou não a par do que isso significa. Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que existe, há anos, um Modelo de Avaliação usado em todas as escolas. Não é perfeito? Claro que não. Mas o que o Ministério da Educação quer implementar, agora, parece bem pior: extremamente burocrático e injusto, afasta os docentes da sua principal função que é ensinar (palavra banida pelos pseudopedagogos que por aí andam) e afasta os docentes uns dos outros, ao criar hierarquias sem sentido, tão ao gosto dos que gostam de se sentir importantes e dos governantes que adoram dividir para reinar.
Muitas destas vozes levantam-se por inveja: se nós somos avaliados…; outras por estreiteza de vistas: não podem conceber que há grupos profissionais mais fáceis de avaliar do que outros; quanto ao Governo… quer alterar a avaliação dos Professores (entre outras medidas) para ocultar a sua incapacidade de resolver os verdadeiros problemas da Educação ou porque não acredita na formação dada pelas Universidades e Institutos Superiores aos futuros Professores?
Será assim tão importante a existência de um Modelo de Avaliação? Ainda há horas soube, pela televisão, que em países como o Luxemburgo, a Finlândia e a Holanda (se a memória me não atraiçoa) não existe qualquer sistema de avaliação de Professores.
Mesmo correndo o risco de ser politicamente incorrecta, parece-me que mais importante do que andar a avaliar o trabalho de professores com 20 e 30 anos de carreira, melhor seria que a ministra se preocupasse em propiciar uma formação de base de alta qualidade aos futuros professores. E, já agora, em encontrar mecanismos capazes de colmatar algumas das eventuais lacunas sentidas pelos docentes mais jovens, vítimas também eles das práticas pedagógicas utópicas e facilitistas dos últimos anos.
O mais engraçado disto tudo é que esta avidez de avaliação, de tudo e de todos, coincida com o desprezo total pela avaliação séria dos alunos, que quase só precisam de frequentar a escola para obter o seu diploma no final. Isto para não falar das Novas Oportunidades que distribuiu diplomas à pressão.

 

publicado por Elisabete às 16:49
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Sábado, 15 de Novembro de 2008

NÃO DESISTIR!

publicado por Elisabete às 21:34
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Sexta-feira, 14 de Novembro de 2008

Quem instrumentaliza quem?

Já aqui disse que não aprovo protestos que recorram a armas de arremesso (ovos, tomates ou outra coisa qualquer) ou a insultos pessoais que visem a humilhação seja de quem for.

Sabe-se que, para além destes casos mais radicais, se gerou no país uma onda de protestos por parte de alunos de várias escolas.

Posso aceitar que a contestação dos Professores às políticas do Ministério da Educação, incentive, de algum modo, os alunos a imitá-los. 

O que não posso aceitar, de forma alguma, é que pessoas com responsabilidades no Ministério da Educação e no Governo venham insinuar que eles estão a ser instrumentalizados pelos Professores. Com base em mensagens anónimas recebidas pelos alunos, extrapola-se que estas são enviadas pelos adversários (ou inimigos), isto é, pelos Professores.

Se esses  senhores têm provas, que as mostrem. Se não têm, que se calem.

De outro modo, podemos concluir que estão de tal modo aflitos e perdidos  que lançam mão à calúnia, por falta de argumentos.

Assim sendo: Quem instrumentaliza quem?

publicado por Elisabete às 20:52
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Quarta-feira, 12 de Novembro de 2008

15 de Novembro, um momento crucial da nossa luta

Colegas,

 

Estamos num momento crucial da nossa luta por uma escola pública de qualidade e pela requalificação da dignidade da nossa carreira.
Por isso, é fundamental estar na Manifestação de Professores, no próximo sábado, dia 15, para "marchar" do Marquês de Pombal a S. Bento.
Depois do estrondoso protesto de dia 8, não podemos compactuar com a prepotência e o autismo revelados pelos responsáveis da 5 de Outubro, durante e após essa manifestação histórica. Temos de dar um sinal claro de que não baixamos os braços.
Estar em Lisboa será um sacrifício redobrado para muitos. Mas em causa estão valores que superam esse sacrifício. Ou lutamos definitivamente contra o MONSTRO, que inclui, entre outras aberrações, o ECD e a divisão da classe em duas categorias, ou o nosso calvário, dele decorrente, será, no futuro, muito mais espinhoso e muito mais prolongado.
Ainda vamos a tempo. Ou lutamos agora, ou muito do que ainda se pode conseguir ficará irremediavelmente perdido!
 
A Manifestação de Professores, no dia 15 de Novembro, inicia-se com a concentração, às 14:00 horas, no Marquês de Pombal. Seguirá em desfile pela Rua Braamcamp, Largo do Rato, Rua de S. Bento e terminará com um plenário em frente da Assembleia da República.

Lembramos a todos os colegas que a manifestação está oficializada para o percurso referido e que, de acordo com a lei e e por notificação da Senhora Governadora Civil de Lisboa, apenas teremos de manter a distância de 100 metros do edifício da Assembleia da República.
 
Movimento de Mobilização e Unidade dos Professores,
in Blogue do MUP 
publicado por Elisabete às 22:59
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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2008

Por que falam do que não sabem?

O Sr. José Leite Pereira publicou, ontem, no Jornal de Notícias, o texto que publico a seguir. Este senhor, pode escrever o que quiser: é o Director do jornal e vivemos, felizmente, numa Democracia. Só que é lamentável que alguém opine, levianamente, sobre aquilo que não conhece.

Dos militares, não falo porque não estou suficientemente informada dos seus problemas e razões.

Mas insinuar que os Professores fazem manifestações porque os Sindicatos lhes "arranjam" uns autocarros e farnéis, é insultá-los e isso fica-lhe muito mal, Sr. Pereira. Insinua até, subliminarmente, que são todos do Partido Comunista e empurrados pelos seus interesses partidários, como carneirada ignorante e manipulável ou como débeis mentais.

Os Professores não estão a travar esta luta para não perderem o emprego ou mordomias que, aliás, nunca tiveram. Estão a lutar pelo direito de fazer aquilo para que se formaram e que é ensinar. Não querem perder tempo nem gastar dinheiro ao país, para se transformarem em burocratas, atafulhados em papéis que não servem para nada de verdadeiramente útil. Os professores lutam contra este modelo de avaliação porque ele se insere num processo de liquidação da Escola Pública.

Melhor fora que se preocupassem com a avaliação séria e rigorosa dos alunos, que não são meros algarismos de estatísticas, simulando um sucesso inventado. Isso é que deveria preocupá-lo, Sr. Pereira! Que queiram fazer dos Professores agentes, acéfalos e bem comportados, de teorias pedagógicas erradas que, infalivelmente, terão repercussões trágicas no futuro.

Porque como alguém disse, hoje: Um país que humilha e trata mal os seus Professores é um país sem futuro. 

 

______________________________________

 

 

Professores e militares
 
Largos milhares de professores manifestaram-se ontem em Lisboa, pondo em causa o sistema de avaliação, a ministra, o próprio Governo.
 Não vale a pena, aos críticos, invocar a impecável organização sindical pois até os partidos funcionam hoje assim: quando a "fé" escasseia, ou quando se quer ter a certeza que a coisa não falha, não há como uns autocarros e uns farnéis para manter a militância no alto.
É hoje óbvio para toda a gente que entre professores e ministra a corda partiu há muito. Mas, podendo a razão não estar do lado dela, é inequívoco que está a seriedade, porque Maria de Lurdes Rodrigues aceita fazer um balanço do processo de avaliação no final do ano e introduzir alterações para 2010. Os professores é que não, pois pretendem rebentá-lo desde já. É bom que se saiba que, por muitos professores que desçam e subam a Avenida da Liberdade, há escolas em que o processo de avaliação está a correr bem. São a maioria. E é bom que se saiba também que, no ano passado, 16 mil avaliações feitas revelaram 7% de professores cujo desempenho não era correcto. Só esta indicação é um bom motivo para continuar, não é? Ontem, na TSF, uma professora dizia que muitos professores investidos em avaliadores andam muito senhores de si por lhes ter sido atribuído esse pequeno poder. É possível, não custa a crer que sim. E custará a crer que alguns professores foram tomados de ataque de invejite por serem avaliados por pessoas com as quais certamente não simpatizam?
Como dizia Ferreira Leite em Março passado, o Governo não deve desistir deste processo de avaliação. É lamentável que a mesma Ferreira Leite, agora líder do PSD, agora necessitada de ver Sócrates e o Governo em perda, tenha vindo dizer, na véspera da manifestação de ontem, que o processo de avaliação deveria ser suspenso. Ao menos tivesse a coragem de ser directa e pedisse aos professores do seu partido que engrossassem a coluna dos manifestantes.
Com os militares e os seus protestos passa-se um pouco do mesmo. Atingidos no coração dos seus direitos adquiridos, os militares protestam e conseguem até que um dos melhores dos seus diga em público que se pode estar à porta de uma acção extrema.
Como os professores, os militares estavam mal habituados. São, em Portugal, dois lóbis muito fortes. A estrutura de guerra manteve-se em tempo de paz e, quando chegou a hora de apertar o cinto, as Forças Armadas pouco cederam. Hoje, por cada oficial há três praças, um "ratio" terceiro-mundista completamente inexplicável. Portugal precisa de segurança, sobretudo de boa polícia, de boa vigilância, mais do que de um exército tão numeroso. Reduzindo aí, talvez se possa aumentar na polícia. Hoje, nada é eterno. Muitos direitos adquiridos já foram e até ser professor não garante emprego toda a vida. Por que haveriam uns de ser mais do que os outros?
 
José Leite Pereira,Preto no Branco
Jornal de Notícias [09.Nov.2008]
publicado por Elisabete às 21:43
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